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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Fazendo a Diferença: Na vida podemos ser escultor ou escultura.

Fazendo a Diferença: Na vida podemos ser escultor ou escultura.

Fazer a diferença é dar aquela contribuição única, no momento certo, que gera os resultados esperados.

Em uma reunião de negociação, as pessoas caminham para um impasse. As condições oferecidas pelos compradores são inaceitáveis pelos vendedores, que vão perder dinheiro no curto prazo. Naquele momento, você apresenta um argumento que compensa a pequena perda imediata, com ganhos substanciais no médio prazo. Fica claro que aquela é a melhor solução para todos. A negociação entra num estágio de "ganha – ganha" e logo o contrato está assinado. Naquele momento, sua iniciativa e visão ampliada fizeram a diferença.

Num trabalho comunitário, por exemplo, servindo refeições, a fila está enorme, as pessoas estão reclamando, os que servem estão desorganizados e perdidos. Aí entra você e com poucas palavras e muita competência, encoraja os colaboradores e rapidamente organiza tudo, acabando com as filas e garantindo que cada um tenha sua refeição. Você causou encantamento. Naquele momento, só você tinha a competência para resolver aquela situação. Uma ação era necessária e você não se omitiu. Você disse as palavras de estímulo que incentivaram cada um a dar o melhor de si. Você orientou sobre quem faz o que e em que seqüência. Naquele momento você fez a diferença.

Quem não faz diferença passa despercebido, talvez não atrapalhe, mas com certeza não contribui. Quem não faz diferença é apenas um rosto oculto e enevoado no meio de uma multidão de desconhecidos.

No dia 04 de Outubro, dei uma olhada nos principais jornais do Brasil e do mundo. Estava deveras curioso sobre o que estavam dizendo sobre o resultado das eleições no Brasil. A uma só voz tanto a mídia brasileira quanto a internacional dizia: “Os cristãos evangélicos fizeram a diferença e levaram as eleições para o segundo turno”. Arrepiei-me da cabeça aos pés, muita embora estivesse esperando ansiosamente por isso.

Ontem, dia 07/10, ao ouvir o programa “Bom dia Brasil”, ouvi o candidato a vice-presidente, senhor Michel Temer, dizer textualmente as seguintes palavras: “A presidência é nossa, é nossa e vamos conquistá-la a qualquer custo. A Dilma fará a fachada (com o público) e nós faremos os bastidores. O que está em jogo é muito mais que partidos, é o poder pela direção do Brasil” O seu olhar era frio e profundo. Eu entendi muito bem o que ele quis dizer, principalmente no reio espiritual.

Você viu que imediatamente após as eleições a candidata a presidente já falou em visitar templos, e isso e aquilo. Não me admiro se ela aparecer sendo batizada, tomando ceia ou dando “tristemunhos” pelo Brasil afora. Estamos em plena era do vale tudo. Mais um motivo para mantermos nossa posição.

Tudo começou com um pronunciamento do Pastor Paschoal Piragini, na PIB de Curitiba-PR. Conheço pessoalmente o Pastor Paschoal, de sua índole e postura incontestáveis, e sei que ele sabia muito bem do que estava falando. A propósito, todos os 18 (dezoito) pastores da PIB de Curitiba receberam e leram “O Grito”. Colocando-me ombro a ombro com Pastor Paschoal, tomei postura semelhante aqui na Terceira Igreja também.

Paralelamente à minha postura final, eu já vinha fazendo a minha parte como profeta cidadão. Doei 300 (trezentos) livros para pequenos e médios empresários, 300 (trezentos) livros para os pastores batistas de todo o estado de Mato Grosso do Sul; e mais 160 (cento e sessenta) livros para estudantes de Medicina. E vou fazer ainda muito mais. E não é só no campo da informação e da influência que estou batalhando não. No campo espiritual, minha espada não cessa de guerrear dia e noite contra as hostes da maldade que não querem nosso país livre.

No primeiro turno mostramos que nossa voz e postura fizeram diferença mesmo. No segundo turno, reafirmaremos que não estamos aqui para brincadeira e nem para nos deixarmos enganar. Mudar de postura agora só para conquistar o nosso voto não é apenas um oportunismo eleitoreiro. É deficiência de caráter mesmo.

Em tempo: Não sei se você sabe, ma o clip do pastor Paschoal que foi visto e analisado por quase três milhões de pessoas foi censurado. Veja o que você lê ao tentar acessar o vídeo: “Segundo a sinalização da comunidade de usuários do YouTube, este vídeo ou grupo pode ter conteúdo impróprio para alguns usuários. Para visualizar este vídeo ou grupo, faça login ou inscreva-se para confirmar que você tem 18 anos ou mais”. Veja você, se ainda estamos na luta pelo segundo turno e a coisa já está assim, imagine depois?



Pr. Mauro Clementino.

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